
Na época, Adroaldo ‘Sargento’ atravessou o país e depois de passar mais de dois anos na impunidade, vivendo com a mulher e filhos no estado de Goiás foi preso pelo Grupo de Capturas na última quinta-feira (16), em Aparecida de Goiânia (GO), região metropolitana da capital goianiense. Durante cerco policial bem articulado pela Polícia Civil não teve chance de reagir e acabou surpreendido pelos investigadores, em uma garagem de revenda de carros.
Adroaldo de Oliveira estava sendo monitorado pela Polícia Civil acreana desde fevereiro deste ano, no dia 4 do mesmo mês conseguiu com a ajuda da mulher escapar de uma ação do investigador Benício de Araújo. Na ocasião, ele se embrenhou em um matagal nas cercanias do setor de Buriti Sereno (GO), porém a caçada ao criminoso mais sádico do Acre chegou ao fim na última quinta-feira, após cinco meses de buscas.
No Acre, Adroaldo de Oliveira é sentenciado a 75 anos de reclusão pelos crimes de homicídio e tráfico internacional de droga. Segundo as investigações, ele matou várias pessoas com requintes de perversidade, entre as vítimas consta o motorista da antiga Seater Manoel Costa de Araújo, conhecido por ‘Manú’ e o taxista Djacy Cruz da Rocha, o ‘Sabiá’. Este último teve braços e pernas amputados e teria sido queimado vivo, dentro do próprio táxi.
A brutalidade ocorreu na BR-307, zona rural de Cruzeiro do Sul, no dia 28 de dezembro de 2004, mesmo dia em que executou a tiros de escopeta o servidor público Manoel Costa, que havia testemunhado contra o criminoso durante um julgamento de homicídio. O irmão dele, Isaias de Oliveira Souza, “Seu Zé”, também foi denun-ciado pelos crimes e sentenciado a 24 anos de reclusão (preso no complexo penitenciário do Estado), em Rio Branco.
No estado de Goiás, onde Sargento morou por mais de dois anos sem ser importunado pela polícia, usava o nome falso de Adriano Souza da Silva, comandava a distribuição de droga na região de Aparecida de Goiânia e era conhecido como “Pitbull”, devido à frieza e agressividade com que agia. A polícia local aponta o criminoso como responsável por movimentar cerca de 60 kg de droga por mês, a maioria cocaína e de envolvimento em pelo menos 18 homicídios relacionados ao tráfico de entorpecente.
FORÇA DA POLÍCIA - O secretário da Polícia Civil, Emylson Farias, elogiou a ação do Gecapc na investigação que culminou na captura do assassino em série. Farias disse que a prisão do responsável por ameaçar a ordem pública; mortes e fuga do presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul, pelo grau de periculosidade foi complexa e exigiu técnica apurada dos investigadores.
O secretário explicou que esse tipo de ação só é possível porque o Governo do Estado tem investido de forma sistêmica no fortalecimento dos órgãos de Segurança Pública. “Cabe ressaltar que o governador Tião Viana, mais uma vez se dispôs a ajudar a fortalecer a inteligência policial”, observa o chefe de polícia. (Com Assessoria Polícia Civil)
Fonte:http:// (www.agazetadoacre.com)
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