Temperatura no Brasil pode subir entre 2 e 4 graus até 2050 devido ao aquecimento global  
 
    
  
"O avanço das queimadas na Amazônia, desmatamento e o uso de  combustíveis fósseis são os principais fatores responsáveis pela emissão  de gases do efeito estufa", disse Eufran Amaral  (Foto: Assessoria IMC)   Durante a abertura da semana do meio ambiente realizada nesta  sexta-feira, 3, no Horto Florestal de Rio Branco, o presidente do  Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) do governo do Estado, Eufran  Amaral, proferiu palestra sobre aquecimento global e gestão de riscos  ambientais para uma plateia composta por técnicos, gestores e  representantes de ONGs.  
 
O avanço das queimadas na Amazônia, desmatamento e o uso de combustíveis  fósseis são os principais fatores responsáveis pela emissão de gases do  efeito estufa, como o gás carbônico. Essa ação indiscriminada do homem  contra a natureza contribui para as mudanças climáticas  
e ao mesmo tempo ameaça a vida no planeta. Isso já pode ser visto com a  incidência de secas, enchentes, redução da oferta de alimentos e a  diminuição de fontes de água em todo o planeta. 
 
De acordo com dados do Banco Mundial, um bilhão de pessoas em todo o  planeta já sofre devido a escassez de água.  Outro dado preocupante é  que até 2050 se o ritmo das emissões continuarem a temperatura no Brasil  deva subir entre 2 e 4 graus. Isso vai causar um desequilíbrio no meio  ambiente afetando diversos biomas, entre eles a Amazônia, que com o  avanço das queimadas e o desmatamento pode vir a ter parte do seu  território transformado em savana.  
 
Eufran Amaral destacou que esse cenário favorece o surgimento de  fenômenos naturais cada vez mais frequentes. “Podemos citar como exemplo  a grande seca de 2005”, disse. “Naquela época alguns céticos diziam que  era um evento isolado. No entanto, cinco anos depois, em 2010, uma seca  ainda mais intensa foi registrada em nosso Estado”, comentou.  
 
Para tentar diminuir esses efeitos do clima na região Amazônica, o  governo do Acre vem trabalhando há 12 anos uma política de valorização  do ativo florestal e ao mesmo tempo instituiu um comitê de gestão de  riscos sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado. O  Órgão conta com o apoio de instituições municipais e federais, como o  Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), Secretaria Municipal de Meio  Ambiente de Rio Branco (Semeia), Defesa Civil, Companhia Ambiental e  outras.  
 
O zoneamento ecológico econômico do Acre é uma ferramenta que vem  contribuindo para a definição precisa de dados que possam nortear as  políticas públicas relacionadas ao planejamento, uso e ocupação do  território, considerando as potencialidades e limitações do meio físico,  bioma, e socioeconômico, tendo como base a promoção do desenvolvimento  sustentável. 
 
“O sucesso dessa política ambiental desenvolvida pelo governo do Estado  depende basicamente do envolvimento de toda a sociedade. Nos pequenos  gestos, no planejamento das propriedades e nas mudanças de atitudes como  o plantio de árvores, no uso racional dos recursos naturais e na  conservação do meio ambiente”, concluiu Eufran Amaral.                                      fonte:Senildo Melo (Assessoria IMC)                                       Agencia de Notícia do Acre.  |  |         |  
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