sábado, 2 de julho de 2011

HOJE SE COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

Neste Dia Internacional do Cooperativismo, a ACI apela aos seus cooperadores, mundialmente, para participarem ativamente desse processo de inclusão do público jovem, investindo nas lideranças do futuro.

2 de julho: Dia Internacional do Cooperativismo

89º
Dia Internacional do Cooperativismo da ACI

17º
Dia Internacional do Cooperativismo da ONU

2 de julho de
2011"Juventude: o futuro do cooperativismo"


O tema escolhido para o Dia Internacional do Cooperativismo 2011 destaca a forma como o modelo cooperativo pode fortalecer os jovens. Paralelamente e de forma correlacionada, ocorre a celebração do Ano Internacional da Juventude das Nações Unidas, que incentiva o diálogo e a compreensão entre gerações, promove ideais de paz, solidariedade, respeito aos direitos humanos e liberdades. A comemoração se encerra em agosto de 2011, pouco antes do lançamento do ano 2012, o Ano Internacional das Cooperativas, também pela ONU.
As comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo, por sua vez, remetem à necessidade de promover a participação da juventude no movimento cooperativista. Muitos não conhecem o modelo pela falta de uma disciplina nas escolas que verse sobre suas características e benefícios. Geralmente, não fazem parte dos currículos escolares. Esse desconhecimento é claramente percebido quando não há pelos jovens a identificação de que diversos produtos e serviços por eles utilizados são fornecidos por cooperativas.
As cooperativas oferecem aos jovens oportunidades de pôr em prática suas necessidades estratégicas, figurando como um modelo empresarial para criar seu próprio negócio. Trata-se de uma filosofia atenta às novas gerações, baseada no trabalho democrático, responsável e ético.
Em um momento em que as mídias sociais conectam os jovens de uma maneira nunca antes vista, as cooperativas se deparam com uma oportunidade sem precedentes, por incorporarem
formatos colaborativos extremamente atraentes para esse público.
O cooperativismo traz à juventude a chance de ganhar experiência profissional, de crescimento intelectual, inclusive de dedicação aos estudos, além de encorajar sua participação em processos decisórios, incentivando o empreendedorismo a partir da formação de suas próprias organizações cooperativas.
Vale ressaltar, nesse contexto, o envolvimento da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) com essa faixa etária, de outras formas. Em 2003, o primeiro jovem foi convidado a participar plenamente de suas discussões como representante no Conselho da ACI, e, em 2008, a instituição formalizou em Assembléia Geral a eleição de um representante como membro oficial do colegiado.
Além disso, a ACI tem um papel ativo na Rede de Jovens, que visa:
• Ajudar jovens cooperativistas de diferentes países a se conectarem e compartilharem experiências e idéias;
• Fornecer um ambiente no qual os mesmos possam conhecer o movimento cooperativista de forma mais ampla;
• Envolver novos jovens a partir de atividades educativas e de apoio;
• Capacitar a juventude cooperativista para integrar o movimento e, assim, tratar de necessidades específicas dessa faixa etária, garantido sua participação em grandes debates.
Está entre as prioridades do Ano Internacional das Cooperativas para a ACI, envolver o maior número de jovens no movimento cooperativo. Neste sentido, a Aliança trabalha na organização de uma série de atividades, entre estas um concurso artístico aberto a juventude e adultos em todo o mundo, o Coop'Art, com o propósito de promover os valores e os princípios da cooperação.
Os participantes poderão apresentar seus projetos em uma página específica, de novembro de2011 a maio 2012, e a cerimônia de premiação será realizada em Manchester, na Inglaterra, em novembro do próximo ano. Qualquer pessoa entre 16 e 35 anos de idade pode participar.
Na competição, há três diferentes categorias: música, vídeo e fotografia. O objetivo é promover os princípios do cooperativismo de uma forma atraente para as novas gerações, de modo a sensibilizá-las sobre o movimento cooperativista mundial.
Neste Dia Internacional do Cooperativismo, a ACI apela aos seus cooperadores, mundialmente, para participarem ativamente desse processo de inclusão do público jovem, investindo nas lideranças do futuro.


fONTE: AGENCIAS DE NOTÍCIAS DA UNIMED

E PARA VOCÊ FICAR POR DENTRO VEJA O QUE É COOPERATIVA?

O termo Cooperativa possui várias definições na literatura especializada que variam conforme a época e o viés doutrinário em que foram elaboradas. Considerando a multiplicidade de aspectos que tal definição deve incorporar, fica difícil encontrar um conceito que expresse em uma única frase essa multiplicidade. O que se busca é uma aproximação que relaciona os principais elementos encontrados na maioria das definições:
“Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido”.
Basicamente o que se procura ao organizar uma Cooperativa é melhorar a situação econômica de determinado grupo de indivíduos, solucionando problemas ou satisfazendo necessidades comuns, que excedam a capacidade de cada indivíduo satisfazer isoladamente.
A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário para cooperação recíproca.
Esquematicamente podemos representar essa relação como:




Uma Cooperativa se diferencia de outros tipos de associações de pessoas por seu caráter essencialmente econômico. A sua finalidade é colocar os produtos e ou serviços de seus cooperados no mercado, em condições mais vantajosas do que os mesmos teriam isoladamente. Desse modo a Cooperativa pode ser entendida como uma “empresa” que presta serviços aos seus cooperados.
Essa “empresa comunitária”, chamada cooperativa, é regida por uma série de normas que regulamentam o seu funcionamento e cujas origens remontam o ano de 1844, quando foi criada a primeira cooperativa nos moldes que conhecemos hoje, em Rochdale na Inglaterra. Essas normas, que orientam como será o relacionamento entre a cooperativa e os cooperados e desses entre si, no âmbito da cooperativa, são conhecidas como Princípios do Cooperativismo.
Embora sobre vários aspectos uma Cooperativa seja similar a outros tipos de empresas e associações, ela se diferencia daquelas na sua finalidade, na forma de propriedade e de controle, e na distribuiçao dos benefícios por ela gerados. Essas diferenças definem uma Cooperativa e explicam seu funcionamento. Para organizar essas características e possibilitar uma formulação única para o sistema, foram estabelecidos os princípios do cooperativismo, pelos quais todas as cooperativas devem balisar seu funcionamento e sua relação com os cooperados e com o mercado. Aceitos no mundo inteiro como a base para o sistema, sua formulação mais recente estabelecida pela Aliança Cooperativa Internacional data de 1995:

1º Princípio: Adesão Voluntária e livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e dispostas a assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas ou religiosas.
2º Princípio: Gestão Democrática Pelos Membros
As cooperativas são organizações democráticas controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres eleitos como representantes dos outros membros são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto), e as cooperativas de grau superior (federações, centrais, confederações) são também organizadas de forma democrática.
3º Princípio: Participação Econômica dos Membros
Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, e se a houver, uma remuneração limitada ao capital subscrito como condição da sua adesão. Os membros afetam os excedentes a um ou mais dos seguintes objetivos: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefício dos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.

4º Princípio: Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se estas firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem à capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia das cooperativas.
5º Princípio: Educação, formação e informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos, dos dirigentes e dos trabalhadores de forma a que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral - particularmente os jovens e os formadores de opinião - sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
6º Princípio: Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
7º Princípio: Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.

E SAIBA PORQUE SE COMEMORA NO PRIMEIRO SABADO DE JULHO

objetivo de comemorar, no primeiro sábado de julho de cada ano, a confraternização de todos os povos ligados ao Cooperativismo.
Originalmente denominava-se "Dia da Cooperação".
Com o tempo passou a ser chamado "Dia do Cooperativismo", e atualmente, "Dia Internacional do Cooperativismo".
  O Dia Internacional do Cooperativismo, instituído em l923 no Congresso da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), é comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano, dia da confraternização de todos os povos ligados pelo cooperativismo. No Brasil, a construção de um estado cooperativo surgiu com os jesuítas por volta de 1610. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção.
  Mas o movimento cooperativista no Brasil surgiu mesmo em 1847 nos sertões do Paraná seguindo modelos europeus. A partir desta data cada cooperativa fez sua própria história. As cooperativas de crédito, esfaceladas desde meados dos anos 60 e durante a década de 70, buscam novamente seu espaço. Em 1902, no Rio Grande do Sul, um padre jesuíta implantou um modelo de cooperativismo baseado em experiências alemãs junto a pequenas comunidades rurais e vilas. No final dos anos 20, um segundo modelo de cooperativa de crédito chegava ao Brasil.
O terceiro e último modelo chegou ao País no final da década de 50 com Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes, a Terezita, como carinhosamente era chamada. Ela organizou a constituição de dezenas de cooperativas de crédito mútuo em todo Brasil.
No Brasil, existem 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados. As cooperativas geram cerca de 168 mil empregos diretos e estão presentes na agropecuária, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação. O cooperativismo de crédito soma mais de 1.000 cooperativas e mais de 1 milhão de associados. 

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