Através das fazendas Esperança, que somam 79 em atuação, e mais 30 planejadas para reforçar o trabalho, a associação Família da Esperança abraça a religião como fonte inspiradora para atuar no combate à dependência das drogas e do álcool, mas cultiva o trabalho entre as pessoas que abriga, principalmente a agricultura. No Acre, a entidade atua nos municípios de Mâncio Lima e Sena Madureira e atualmente ajuda 25 pessoas.
Na conversa de Frei Hans e Nelson, que estavam acompanhados de Fábio Vieira e Luciano Goulart, do Instituto dos Olhos, dos quais são amigos de longa data, o governador também falou de ações que envolvem serviços básicos de cidadania, como o programa Cuidando dos Seus Olhos, que até agora realizou mais de 25 mil consultas, seis mil operações de catarata e mais de dois mil pequenos procedimentos. “É uma grande satisfação ver pessoas idosas que voltaram a enxergar e hoje fazem coisas simples que já não faziam, como ir ao supermercado, à feira, por exemplo", diz Tião Viana.
Frei Hans também elogiou a ação do governo do Acre com o programa Cuidando dos Seus Olhos, que também atenderá o Centro de Saúde Souza Araújo, que cuida de pessoas com hanseníase. “Esse é o caminho para o país avançar no combate às doenças. Há lugares com pessoas com vários problemas de saúde, e mutirões como esse são solução”, ressalta.
Acreditando também no Programa de Piscicultura do Acre, Frei Hans pediu a colaboração do governador na construção de três tanques nas Fazendas Esperança. Com resposta positiva, ele disse que, além da agricultura, quer que os espaços atuem com a piscicultura para contribuir com a alimentação dos internos.
História da vida real – Durante o encontro, Frei Hans, presenteou o governador Tião Viana com alguns livros. Um deles é a obra “Viver de Cara Limpa - uma Escolha”, de Jocyelma Santana e Ricardo Ribeirinha, que conta a história do próprio Ricardo, ex-usuário de drogas.
Outro livro dado pelo Frei Hans é um manual para os pais, “Viver de Cara Limpa - uma Experiência em Família”, de Maria Clarice do Amaral Salari, que, segundo o próprio Frei Hans, são obras para serem levadas para as escolas e os pais de alunos para gerar reflexão sobre o tema. “A intenção é provocar uma discussão sobre o tema com os pais, professores e alunos. Esse é um problema que precisa ser discutido, dialogado, não escondido. A liberdade existe na escolha, e damos oportunidade para algumas pessoas escolherem uma forma de sair desse buraco negro”, comenta.
Fonte: Agência de Notícia do Acre
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