A colunista do G1 Lia Salgado diz que quem está interessado em prestar o concurso do INSS, cuja autorização foi dada na última quarta-feira (19) pelo Ministério do Planejamento, já deve começar a se preparar. A especialista participou de um chat no G1 nesta quinta-feira (20) e falou sobre como estudar, como ler um edital e apontou quais matérias devem ser priorizadas para diferentes áreas de concursos.
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Lia Salgado indica a quem pretende concorrer ao cargo de técnico do seguro social estudar português, raciocínio lógico, informática, atualidades, matemática, ética, direito administrativo e previdenciário, disciplinas que foram cobradas no concurso anterior de 2008, organizado pelo Cespe/UnB. “Podem haver surpresas, podem entrar novas matérias e sair outras, mas tem um grupo de matérias certo”, diz.
Em relação à forma de se preparar para o concurso, a especialista diz que é aconselhável reservar o número de horas que cabe na vida do candidato e manter o ritmo como se fosse uma maratona. “Mas não pode comprometer o horário de sono”, adverte.
Ela diz que é importante, ao definir as matérias a serem estudadas e os horários, reservar sempre intervalos “porque senão compromete o rendimento do estudo”.
A especialista indica procurar provas anteriores do concurso anterior organizado pelo Cespe/UNB e também de outras seleções para cargos de nível médio da organizadora que for escolhida para fazer o concurso.
Lia respondeu ainda a perguntas de internautas sobre outros assuntos, como se vale a pena fazer concurso para testar. Ela não recomenda acordar cedo em um domingo para fazer prova para testar sem estudar para aquele concurso. “Se for para testar, baixa as provas da internet e faz confortável em casa”, diz.
Ela disse ainda que o candidato vai se deparar com disciplinas que nunca estudou na vida, mas não é preciso entrar em pânico. “Não precisa ter medo de matérias novas, é como quando tivemos que estudar física, por exemplo, e não conhecíamos. Agora temos mais maturidade para enfrentar as dificuldades e estamos buscando segurança para o resto da vida.”
Lia incentiva candidatos a prestar concursos de formação específica, caso abra alguma seleção na área de estudo do candidato. “Pode estudar quando sai o edital, dá tempo para estudar até a prova. Costuma haver aprovação porque o concurso pede formação específica e quem faz é um profissional da área.”
Em relação a concursos das áreas fiscal e de tribunais, a colunista diz que o candidato não deve se pautar por um único edital, mas estudar todas as matérias que são cobradas nos concursos dessas áreas. “Em relação a tribunais, não se deve estudar apenas para um deles, esses concursos estão sempre acontecendo, estuda o que cai para todos os tribunais, as matérias de direito são a base, faz um mapa com o que interessa e estuda as matérias que caem em todos, não adianta ir para as específicas antes disso”, diz.
A colunista disse que o candidato deve observar em um edital os seguintes aspectos: a escolaridade exigida e demais requisitos, as atribuições do cargo, o salário e para onde são as vagas. “O salário pode ser bom, mas precisa ver se vale a pena se mudar se a vaga for em outro lugar. Se decidir que vale a pena leia o edital todo, é importante conhecer todas as situações, não pode entrar na brincadeira sem conhecer as regras.”
A especialista diz que o candidato que passou dentro do número de vagas e não foi chamado deve procurar saber antes de mais nada o prazo de validade da seleção. Se estiver perto de vencer, procura um advogado para entrar com mandado de segurança e garantir a nomeação. “O Judiciário já vem decidindo no sentido de que o aprovado dentro do número de vagas tem direito a nomeação, só não vale para concurso para cadastro de reserva”.
Lia Salgado aconselhou um internauta ainda a não mudar a resposta assinalada no caderno de prova quando for passá-la para o cartão de respostas. “Marcou a resposta na prova, só copia para o cartão sem questionar. Não mude de idéia porque quando a pessoa marcou na prova ela já pensou na resposta”, diz.
Fonte: G1
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