Com a autoridade de quem já presidiu o Senado e apresentou o projeto de lei regulamentando a Emenda 29 para ampliar os investimentos dos governos federal, estaduais e municipais na saúde brasileira, o governador Tião Viana foi um dos palestrantes mais prestigiados nesta quinta-feira, 20, no Rio de Janeiro, durante o segundo dia da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Abordando o tema “Acre, um caso amazônico de determinantes sociais de saúde”, o governador apresentou o estado aos presentes e detalhou as ações desenvolvidas pelos governos da Frente Popular em vários programas para melhorar a qualidade da saúde da população acreana.
Citando indicadores econômicos, sociais e ambientais do Acre, o governador discorreu sobre as potencialidades do estado para gerar renda e empregos visando à redução das desigualdades entre sua população, ao incremento do saneamento básico e à consolidação das ações de saúde, que são determinantes sociais para uma saúde pública de qualidade.
“Estamos construindo nosso caminho para uma economia de baixo carbono com a valorização do ativo ambiental, apoio para a produção sustentável e a emancipação das comunidades”, assinalou o governador, durante apresentação de um power-point em que ele apresentou os principais dados e avanços sociais, econômicos, culturais e ambientais do estado.
Avanços em várias áreas da gestão pública
Em sua palestra, Tião Viana fez comparações dos principais indicadores do Acre entre os anos de 1998 e 2010, período dos três primeiros governos da Frente Popular no estado. Nesse período, por exemplo, a população acreana passou de 514.050 para 733.599 habitantes.
Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda per capita do estado subiu de US$ 1.916 para US$ 5.687 (em 2008); a mortalidade infantil caiu de 44,7 para 19,3 por mil crianças nascidas; a taxa de analfabetismo caiu de 24,5% para 12,7% da população e o percentual de extrema pobreza declinou de 25,9% para 18,2% do número de habitantes. No mesmo período, as áreas de terras protegidas no estado, entre unidades de conservação e terras indígenas, passaram de três milhões e 75 mil hectares para 7,4 milhões de hectares.
O governador também falou dos eixos estratégicos de sua administração, dos desafios que enfrenta em todos os setores públicos, da economia sustentável, da gestão pública, da infraestrutura do desenvolvimento urbano, do desenvolvimento social, da educação, da saúde e da segurança pública do estado.
Nesse ponto, falou da industrialização das riquezas agroflorestais do estado, da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), dos serviços ambientais e das potencialidades econômicas e sociais da produção de peixe, de pequenos animais e das frutas tropicais.
Em sua apresentação, o governador afirmou, ainda, que o Acre quer ajuda para melhorar “aquilo que já sabe e que está fazendo”. Ou seja, quer ajuda para conservar a floresta e usar de forma intensiva as áreas já desmatadas, aumentando a produção, gerando renda e emprego e melhorando as condições de vida de sua população. Tudo isso são metas consideradas determinantes sociais para se alcançar uma boa saúde para a população.
Fonte: Agências de Notícias do Acre
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