Peso, altura e o jeito de dormir de cada pessoa contam na hora de escolher um bom colchão e um ou mais travesseiros. Para comentar esse assunto, o Bem Estar desta sexta-feira (5) convidou o ortopedista Ivan Rocha, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O médico participou ao lado do preparador físico José Rubens D'Elia, responsável por passar uma série de exercícios para prevenir a dor na coluna cervical e lombar, no pescoço e nos ombros.
Não se deve sentir vergonha de experimentar um colchão novo na loja. É preciso deitar nele, senti-lo nas mais diversas posições e considerar as características individuais de quem vai usá-lo, como tamanho do pescoço, altura do ombro e do quadril. Veja, ainda, se o material não causa nenhum tipo de incômodo, se não se deforma com facilidade e se as bordas não afundam.
É importante, ainda, que o parceiro ou a parceira esteja presente nessa ocasião, pois nem sempre o mesmo colchão vai agradar aos dois.
Ao deitar em um colchão, seja de lado ou de barriga para cima, a coluna deve permanecer alinhada e não pode haver dor nos quadris, ombros, coluna lombar ou cervical. A bacia também não deve ficar nem muito afundada nem levantada. E o colchão não pode ceder com facilidade. Para quem deita de frente, um travesseiro embaixo dos joelhos ajuda a alinhar o corpo.
Os fabricantes recomendam trocar o colchão de espuma a cada 5 anos e o de mola, a cada 10. Um travesseiro dura, em média, dois anos, mas depende do uso. É importante que o material não afunde muito ao longo da noite. E lembre-se de que tanto o travesseiro quanto o colchão têm vida útil e devem ser substituídos regularmente.
Ao analisar seu colchão, se houver abaulamentos ou afundamentos, infelizmente a hora da troca já passou faz tempo. Uma das maneiras mais fáceis de verificar se ele ainda está bom é experimentando um novo. Assim, você poderá compará-lo com o antigo.
Para dormir bem, também é fundamental que haja rotina. O local deve ser adequado e precisa haver uma desaceleração das atividades, para que o corpo comece a relaxar a ponto de conseguir pegar no sono.
No estúdio, o ortopedista destacou que o frio pode piorar a dor nas costas, principalmente ao acordar. Mas, à medida que o corpo se aquece, o desconforto costuma diminuir. Uma dica é acertar sempre a postura, não só à noite, mas também durante o dia, no trabalho e nas atividades em geral.
Fonte: G1
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