“Estamos vendo a coroação de um trabalho. A sensação é especial, pois recebemos o reconhecimento extrainstitucional”, justifica a gestora da Clínio Brandão, Jaqueline Guimarães. Com projetos voltados para áreas de inclusão educacional e combate ao preconceito, a escola ampliou o número de matrículas de alunos especiais em suas dependências e tornou-se uma das instituições modelo no atendimento aos estudantes portadores de necessidades especiais.
Para chegar ao tão cobiçado título, a Clínio Brandão foi persistente, pois já tinha disputado outras quatro vezes o prêmio. “Nunca desistimos porque tínhamos consciência do trabalho que prestávamos à comunidade”, afirma, emocionada, a gestora. Atendendo na modalidade fundamental do 1º ao 9º ano, a escola mantém cerca de 500 alunos, vinte deles especiais. “Nós não recusamos desafios. Nosso projeto reproduz a nossa rotina, que é receber todos de braços abertos”, conclui Jaqueline, que levou como prêmio um cheque no valor de R$ 10 mil, uma passagem para os Estados Unidos e um abono de 20% nos salários de todos os funcionários no próximo mês.
De acordo com o secretário Daniel Zen, o legado maior de quem participa do evento não são os recursos financeiros oferecidos aos vencedores, e sim o processo de autoavaliação. “Ao disputar, a escola faz uma reflexão sobre aquilo de que precisa e que pode ser melhorado, avaliando, principalmente, as práticas pedagógicas, competências e habilidades trabalhadas dentro e fora das salas de aula”, disse.
Convidada especial para o evento, a gestora norte-americana Sandra Boyles afirmou que levará tudo o que aprender na troca de experiências para seus colegas, e elogiou a inclusão presente nas escolas. “Estou muito impressionada com o método de inclusão educacional nas escolas públicas do Estado.”
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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